sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

DOS NÚMEROS

Somos metralhados todos os dias com números de casos positivos (a partir de testes PCR de duvidosa fiabilidade), mas não se sabem, porque a DGS recusa ostensivamente divulgar, números tão básicos como:

1 - óbitos por concelho e/ou distrito, o que constitui informação básica para avaliar o mais fulcral impacte da pandemia;

2 - número de casos positivos em lares (valores diários e acumulados), bem como taxas de internamento e de assintomáticos;

3 - número de óbitos em lares (utentes) por distrito (no Reino Unido têm por concelho) e por dia;

4 - número de internados em enfermaria e em UCI por grupo etário e por dia, mas incluindo novos internados, altas, transferências (enfermaria para UCI, e vice-versa) e óbitos (se de enfermaria ou se de UCI), de modo a permitir cálculos de fluxos e ter uma ideia mais precisa sobre letalidade (e perigosidade).

Mas, como se sabe, há números que ao Governo não interessa dar aos cidadãos, para assim se continuar a Grande Manipulação. Vem dos livros.

1 comentário:

  1. Por exemplo: os mortos com covid em hospitais: internados há quanto tempo? Relação com actividades impróprias e imorais como reuniões de família natalícias? Quantos inteternados desde antes do Natal?
    Por exemplo: mortos nos lares: quantos tiveram "reuniões familiares" em lares?
    Com tantos "inquéritos epidemiológicos" e com tantas "cadeias de contágio" tão escrupulosamente seguidas, onde está o número (e a proporção) de casos e de mortos relacionáveis com as tais obscenas reuniões familiares natalícias?

    A epidemiologia, aprendi há muitos anos (já somam décadas) é uma ciência de campo, baseia-se no conhecimento de factos da história natural da transmissão da doença. Observações. Só com bons factos de observação quantitativa é que se podem delinear "modelos" epidemiológicos com um mínimo de validade. Um mínimo mesmo muito mínimo: os epidemiologistas médicos ainda pensam que os dias são todos iguais, aque não há estações do ano, e que por isso as doenças virais das vias respiratórias apenas dependem do tempo e do número de contactos e ignoram, ou consideram irrelevante, o efeito dos factores ambientais físicos e químicos. Franciscana intelectual pobreza; ainda por cima, arrogantemente assumida por muitos como convicção fundamentada na ciência. Miséria de ciência; ou miséria de cientistas...

    ResponderEliminar