sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

DO "DA" E DO "COM", OU DO MÉTODO OBTUSO DA DGS QUE NÃO SE APLICARÁ NAS VACINAS

Obviamente que para a avaliação dos efeitos secundários das vacinas contra a covid não bastará a evolução do estado de saúde de cada indivíduo após a toma mas sim o apuramento rigoroso de uma relação causa-efeito. 

Se assim não fosse, eu já "arriscaria" uma terrível previsão: quando todas as pessoas com mais de 85 anos estivessem vacinadas, então surgiria, no prazo de um ano, 15% das pessoas a morrer COM a vacina. Porém não necessariamente DA vacina, porque, na verdade, os 15% são a taxa de mortalidade expectável para aquela idade.

No entanto, se toda a gente (minimamente sensata) aceita que morrer-se COM a vacina não é sinónimo de morrer-se DA vacina, como ENTÃO se pode aceitar a ligeireza de contabilizar todas as mortes com teste positivo ao SARS-CoV-2 (ou seja, COM covid) como se fossem todas mortes DA covid?

2 comentários:

  1. Caríssimo Pedro,

    A propósito do seu último parágrafo nesta publicação: lembro-me de ter visto há algum tempo um vídeo ou uma citação (não tenho a certeza) da nossa ministra a dizer que cá, como nos Estados Unidos e em Inglaterra, era, digamos, política oficial contar como mortos por covid todos os que tivessem testado positivo. Infelizmente não consigo encontrar essa fonte, por mais que procure. Era capaz de me ajudar?

    Muito obrigado por todo o seu trabalho neste blog.

    Sebastião B. Cerqueira

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    1. Foi a DGS. Pode ver aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bx7w-2Y6w_Y

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