Lá continua a nossa Imprensa com o seu trabalho "nojento", preguiçoso e irresponsável (não sei como muitos ainda bons jornalistas não se insurgem) na propagação do pânico, nesta fase para fazer a "cama" a mais um absurdo confinamento (e desaconselhável, vejam lá, até pela Organização Mundial da Saúde). Quem ouvir as notícias incessanets dos últimos duas fica com a certeza absoluta de que o fim do Mundo vem aí, sendo que a ruptura (inédita() claro das Urgências hospitalares é um forte sinal.
Será assim? Vamos meter aqui um "Pológrafo" à Imprensa.
Estive a "divertir-me" na última meia hora a pesquisar a situação online das urgências, em tempo real, de um vasto conjunto de hospitais espalhados pelo país (vd. link em baixo). Deixo aqui, em tempo real, a informação sobre o número de pessoas nos serviços de Urgência em 12 hospitais e centros hospitalares (CH), sendo que a informação foi retirada entre as 19h00 e as 19h30:
Santa Maria (Lisboa) - 13 pessoas
São José (Lisboa) - 2 pessoas
São João (Porto) - 2 pessoas
Garcia da Horta (Almada) - 6 pessoas
C.H. Vila Nova de Gaia-Espinho - 12 pessoas
C.H. Baixo Vouga (Aveiro) - 11 pessoas
Pombal - 1 pessoa
Amadora-Sintra - 44 pessoas (talvez o único com número elevado)
São Teotónio (Viseu-Tondela) - 9 pessoas
Setúbal - 17 pessoas
C.H. Tâmega e Sousa - 4 pessoas
Beatriz Ângelo (Loures) - 12 pessoas
Se isto é o caos; digam-me o que é o caos.
Esta "cultura" do medo, falseando a situação, provocando pânico injutificado, orquestrado pela Imprensa não é apenas irreponsabilidade. É deplorável do ponto de vista deontológico. E devia ser criminalizado,. A Imprensa começa a dar-me asco. E ninguém lhes mete travão.
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