Independentemente de eu julgar que algumas medidas anti-covid são absurdas, sou adepto do Estado de Direito, a ser aplicado por igual, quer às maiorias quer às minorias.
Consta haver um casamento que dura há 6 dias num bairro de Alter do Chão - e não é necessário que os jornais refiram de que casamento se trata - e supostamente a GNR não consegue parar a festança.
Ler numa notícia que “os moradores insistiram no alerta à GNR [sobre o reatar das celebrações], mas em desvantagem numérica os militares do posto local foram impotentes para pôr fim à festa”, é lamentável quer nos confins do Alentejo, quer em Lisboa, e apenas contribui para agudizar a percepção, mesmo que errada, de fraqueza do Estado e de inexistência de leis para certas minorias (independentemente das circunstâncias sociais).
São coisas destas, tão simples, que fazem crescer “coisas” como o Chega. E isso, a prazo, é péssimo. Para todos, incluindo as minorias.
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