Vamos a contas: em três dias (14, 15 e 16 de Julho), o imprevisível e desconhecido SARS-CoV-2 matou 14 pessoas; o conhecido e previsível Sol terá matado 304 pessoas (com um intervalo de confiança, a 95%, entre 275 óbitos e 333 óbitos).
Significa assim que a covid-19 terá sido responsável por 1,3% das mortes nestes três dias; as afecções associadas ao tempo quente (ainda nem é uma onda de calor) contribuíram com 28,3% dos óbitos, e as restantes causas com 70,4%. Resumo: o tempo quente, para quem a DGS aconselha água e fresco, matou, em apenas três dias, 21 vezes mais pessoas do que a covid no mesmo período. Eu avisei há dias que a "coisa" (tempo quente) não seria meiga.
Não consta que a DGS tenha feito nenhum balanço sobre esta matéria nem dito o que fez para atenuar os efeitos.
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