Mais um indicador do colapso do Serviço Nacional de Saúde: desde o fim do Verão, com a estabilização dos procedimentos de tratamento e o aumento da testagem (e dos doentes), a taxa de letalidade nos mais idosos (maiores de 80 anos) tem estado sempre a piorar.
Em Outubro situou-se nos 8,3% (o valor mais baixo desde o início da pandemia), depois subiu para os 13,2% em Novembro e em Janeiro já foi para os 15,4%.
Em termos concretos, se se conseguisse manter a eficácia de Outubro (cerca de 8 óbitos por 100 casos positivos), teríamos quase metade dos óbitos que se registou em Janeiro de 2021 (mais de 15 óbitos por 100 casos).
O nosso drama não é apenas a doença; é a qualidade da cura, que se foi perdendo.
Do que me tem chegado [ver e ouvir], os licenciados em medicina não estão para trabalhar e, daí, arcar com as implícitas responsabilidades. Não é crime tratar uma pessoa. Não é crime errar. Penso que é crime nada fazer pelo próximo.
ResponderEliminaroliveira
A estratégia adoptada a nível internacional – geradora de mortes evitáveis – consistiu na opção por uma solução preventiva de médio prazo, a vacina, em detrimento de uma solução que permitisse satisfazer a necessidade premente: salvar vidas no imediato e reduzir o número de internamentos e o tempo médio de internamento.
ResponderEliminarAliás, após ter apresentado sintomas da doença, a própria senhora Directora-Geral da Saúde afirmou, de acordo com o título de primeira página publicado no jornal Sol em 19.Dez.2020: «Estou muito grata à natureza por ter passado bem por isto». Ou seja, a natureza é que trata, não é a terapêutica.
Ora, conforme se tem constatado, a natureza e o paracetamol não conseguem dar conta do recado, enquanto a generalidade dos intervenientes no campo mediático continua a defender a tese, dominante, da culpa dos cidadãos. Pelo que cabe perguntar: houve ciência para criar as vacinas e não há ciência para criar um antiviral ou equivalente?
Covid_Paracetamol