Dizem que ontem morreram 3 pessoas por covid-19. Paz às suas almas. E também às outras 300 que se finaram de outras maleitas sem importância.
Enquanto isto, o Governo Regional da Madeira vai obrigar o uso de máscara nas vias públicas, e temo que a "moda" venha para o Continente. Daqui a uns tempos obrigam-nos a usá-la em casa. E, enquanto isto, o mês de Julho, que termina dentro de dois dias e pouco, vai terminar ultrapassando, pela primeira vez (não vai haver milagres), a fasquia dos 10.000 mortes. A média (2009-2019) é de 8.125 óbitos.
Não culpemos o SARS-CoV-2. A covid, neste mês, representará menos de 1,5% das mortes totais (vai agora em 146 óbitos), mas o Governo e DGS querem-nos enfiar uma máscara, não apenas na cabeça, mas nos olhos. A impresa dá, solícita, uma ajudinha.
A mortalidade neste mês de Julho impressiona-me. É certo que houve uns dias de maior calor, mas nada que justifique termos, até agora, TODOS, repito TODOS, os santos e profanos dias do malfadado Jullho com excesso de mortalidade em relação à média, havendo nove dias em que esse excesso ultrapassou os 100 óbitos diários. Venderam-se caixões em Julho como nunca! Só o excesso não-covid na mortalidade em Julho (mês que costuma ser um dos menos letais em Portugal) será maior do que todas as mortes por covid desde Março. É assustador, e mais ainda porque nãos e ouve um pio do Governo, da DGS e da imprensa.
Vivemos, enfim, uma verdadeira loucura, Tudo para a covid, pouco ou nada para o resto. O resultado está à vista. Enquanto se está a morrer que nem tordos, o Governo quer-nos avestruzes, enfiando-nos máscaras pelos olhos dentro. Por mim, acho que nos fazem de patos. Ou de parvos.
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