Marcelo Rebelo de Sousa é, desde que se tornou Presidente da República, mais do que um simples cidadão. É, do ponto de vista constitucional, uma instituição. Tem direitos e deveres reforçados, o que lhe impõe até limites de cidadania. Por exemplo, para se ausentar do país, em tempos normais, tem até de pedir autorização formal do Parlamento. Obviamente, está subjacente em tudo isto, com maior ou menor formalismo, a protecção física da instituição Presidente da República. Por isso mesmo, mostra-se um absurdo que Marcelo Rebelo de Sousa, que não se pode esquecer que é Presidente da República, ande em tempos de pandemia a fazer comprinhas no supermercado de Cascais, como sucedeu neste domingo, ainda mais estando ele integrado num grupo de risco. Ninguém as pode fazer por ele? Não há serviços da Presidência que o alimentem? E, já agora, a OMS e a própria DGS não desaconselham o uso de máscaras para quem não está infectado? Isto é só parvoíce ou apenas uma grande irresponsabilidade?
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