Um dos grandes mistérios do SARS-CoV-2 é, na verdade, a sua perda de perigosidade neste Verão em relação à Primavera. Ou, em hipótese alternativa: a política de testes PCR, feitos invariavelmente a sintomáticos e a muitíssimos assintomáticos, é um embuste ao serviço da manutenção de um negócio de milhões (pelas minhas estimativas moderadas já perto dos 100 milhões de euros só em Portugal). Por outras palavras, o crescente pânico, pela perspectiva de uma segunda vaga, serve apenas para justificar a realização massiva de testes PCR e movimentar uma "indústria laboratorial" que se eclipsaria se a covid deixasse de ser um problema publicamente empolado. Tão simples como isto.
Vou dar dois exemplos: Bélgica e Espanha, os dois países com maior incidência (e mortalidade) no pico da covid em Abril.
Na Bélgica registaram-se 28.484 casos positivos entre 15 de Março e 30 de Abril que terão causado 7.771 mortos. A taxa de letalidade foi assim de 27,3%. Porém, embora o número de casos positivos entre 1 de Agosto e 19 de Setembro seja de 31.643 (ou seja, aumentou), apenas se registaram 222 mortos. Ora, isto dá uma taxa de letalidade de 0,7%. Ou seja, o nível de perigosidade do "bicho" na Bélgica foi este Verão apenas de 2,5% do nível que registava na Primavera. No entanto, um caso positivo em Setembro é tratado pela Propaganda Mediática (leia-se imprensa) como se fosse quase uma morte.
No caso da nossa vizinha Espanha sucedeu o mesmo. Entre 1 de Março e 30 de Abril contabilizaram-se 248.224 casos positivos e 24.543 mortos, sendo assim a taxa de letalidade de 9,9%. Mas no período de 1 de Agosto a 19 de Setembro, apesar do aumento de casos positivos (334.459), registaram-se 2.050 óbitos, o que dá uma taxa de letalidade de apenas 0,6%. O "bicho" no estio (incluindo Setembro) também perdeu muita da sua fúria primaveril. No entanto, repita-se, um caso positivo em Setembro é tratado pela Propaganda Mediática (leia-se imprensa) como se fosse quase uma morte.
Amanhã deixarei por aqui uma análise mais detalhada sobre a mortalidade nos 27 países da União Europeia no mês de Abril e no mês de Setembro padronizada à escala populacional de Portugal.
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