Rodrigo Guedes de Carvalho personifica o actual estado do jornalismo português: alarmista, misto de hiena e abutre. Patife. Na SIC, agora mesmo, palavras suas (sic): "Boa noite e bem-vindos. Eu quero muito, muito, muito, voltar a abrir este jornal com notícias que não seja covid. Mas hoje não é ainda esse dia. Hoje é, aliás, o pior dia da pandemia em Portugal".
Isto é nojento. Além do estilo do discurso, vergonhoso num jornalismo que se quer rigoroso, informativo e isento, esta coisa de ser "o pior dia da pandemia em Portugal" é objectivamente falso, excepto se se considerar, de forma sensacionalista, que são os testes positivos (a esmagadora maioria assintomáticos, até pelos falsos positivos) que constituem a medida de gravidade ou de uma tragédia, e não as mortes.
Ontem, morreram 16 pessoas por covid, o que é aliás valor que encontra paralelo com a mortalidade habitual nesta época do ano para as pneumonias. Estas 16 mortes estão muito longe do pico de mortes de Abril: 37 no dia 2. A mortalidade total ontem (últimos dados, ainda não consolidados) terá rondado as 300 mortes, o que sendo valor acima da média, não é trágico. Vejam: o dia mais mortífero deste ano foi em 15 de Janeiro (antes da covid) com 425 óbitos. E em Julho até houve três dias com mais de 400 óbitos, quando a covid andava então a matar três pessoas por dia.
Isto é tudo muito mau. O jornalismo começa a dar-me asco. Patifes!
Carpideiras, caganeiras e jornaleir@s.
ResponderEliminarÉ o espelho disto. Deste paiseco.
oliveira
Talvez se lhe calhar a fava a si e quando se sentir entubado tenha menos asco e mais respeito por quem é suficientemente responsável para não se comportar como um Trump ou um Bolsonaro da vida! Desejo-lhe saúde e mais equilíbrio de pensamentos e palavras, duas coisas que nos dias atuais fazem muita falta!
ResponderEliminarJoão Pontes Pereira, folgo em saber que, no fundo, me deseja tanto bem.
ResponderEliminarOlá Pedro Almeida. Estou a apreciar e vou continuar, os seus trabalhos e exposições sobre esta matéria pois é a única forma de continuar são no meio desta demência. Obrigado do fundo do meu coração por disponibilizar o seu tempo e o seu conhecimento, e me ajudar na minha educação. Um exemplo de cidadania é o que vejo!
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