sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

DA MEMÓRIA OU DA INDIFERENÇA À HISTERIA

Avisa-me o FB que há quatro anos, na passagem de 2016 para 2017, por estes mesmos dias, andava um lamento colectivo, um ai-Jesus de gente com gripe.

A preocupação tinha então uma base factual: a gripe (que neste presente Inverno se eclipsou) estava então a atacar em força e em letalidade. No dia 2 de Janeiro de 2017 seriam contabilizados 578 óbitos, naquele que é o dia mais mortífero desde que há registos diários. Notem bem, não foi brincadeira: são 108 mortes a mais do que no dia mais mortífero de 2020.

Vejam, porém, como em 2017, onde então o Governo e a DGS, e os Froes, Mexias & Simas desta vida, deveriam fazer alguma coisa, e nada disseram nem fizeram; e nesta pandemia passou-se do 8 ao 800, o que nos pôs a todos num 8.

Sobre o facto de eu, em 2017, ter dito que a imprensa estava em “histeria”, perdoem-me; eu não sabia então o que era histeria.

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