sexta-feira, 23 de outubro de 2020

DAS BICICLETAS QUE FORAM GIRAS E DA PRUDÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Sou adepto das bicicletas eléctricas numa cidade como Lisboa, sobretudo em deslocações com subidas. O grande problema é a autarquia lisboeta continuar a achar que é giro criar um serviço mas depois deixá-lo avacalhar. Há meses que achar uma bicicleta eléctrica funcional do GIRA é mais difícil do que encontrar agulha em palheiro. 

Hoje cheguei a percorrer vários spots para encontrar uma. Peguei nela e 300 metros à frente pifou. A alternativa para me locomover para uma consulta de documentos na zona da Praça de Alvalade seria seguir de metro. 

Ora, eu, que não sou adepto de máscara na rua (por irrelevantes é contraproducentes), acho que deveria encontrar-se boas alternativas, nesta fase, para o uso de transportes públicos, que são locais de risco, sobretudo para desanuviar a sua utilização e diminuir o risco de infecção (como sustenta, por exemplo, a Agência de Saúde Pública da Suécia). As bicicletas são uma extraordinária alternativa, mas a autarquia de Lisboa em vez de melhorar o serviço, deixa que piore.

Desse modo, falhei a consulta de documentos informando a entidade, por e-mail, que “por razões de prudência epidemiológica, tomei a precaução de não me deslocar esta semana às vossas instalações”.



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